20.5.12

A pedido de "Sabrina" rs


Volto, depois de um bom tempo afastada deste cyber-space, movida pela observação do que, acredito, nunca deixará de ser assunto entre os mortais: A busca por "um outro” com quem se queira estar e dividir. É, porque essa história de busca pelo seu outro, sua outra metade, sua alma gêmea, ou grande amor da sua vida já é mais clichê do que as palavras que surgirão nesse texto. Busca-se tanto e tanta coisa, que as pessoas na verdade sequer perguntam-se o que realmente querem; do que realmente precisam. Pior ainda, será que nos conhecemos a ponto de saber o que queremos e do que precisamos? Sabe o sapato que compramos porque está em promoção? Nem é a sua cara ou faz parte do seu estilo mas, ‘putz, U$ 45,00. Vou levar.” O amor, assim minúsculo mesmo, é como a bolsa que todo mundo tem: “Preciso ter uma.”. Levante a mão AGORA quem tiver certeza do que busca em um companheiro (e isso será o mais cute que conseguirei ser hoje). Vejo amigas casadas reclamando do que “sobrou” do casamento delas e lembro da Dra. me dizendo que era aquilo que suas outras pacientes choronas queriam desesperadamente encontrar em um relacionamento. Impossível esquecer também as reclamações de amigas e amigos que dizem não encontrar a pessoa certa, aquela que os aceite como são: 100% alguma coisa. Pessoas queridas, não há quem seja 100% filha, ou dona de casa, ou Diretora de Tributos, ou amiga, mãe de santo, nem Mãe. Se o indivíduo não se enxerga como um sistema composto por diferentes facetas, ninguém o fará. E quem é que vai se atrair por uma caixinha de uma face só? Sem surpresas ou descobertas a serem feitas? Pessoa, Você é Muito. Tem um monte de coisinhas pra serem “futucadas” aí dentro. Abra a caixinha. Dê-se ao desfrute.

Telefonema recebido há pouco de uma Querida: “Escreve, Amiga. Posta lá.
Por favor.”
Ficou bom, Criança? Quero ver responder...
;-)