20.7.11

... all of mine ...




Que “o ser humano não é uma ilha”, todo mundo sabe. Que precisamos, em geral, do convívio com outras pessoas, interagindo, trocando idéias, concordando e discutindo, também não é novidade. Acontece que algumas pessoas são mais abençoadas do que outras no quesito qualidade do convívio. Se o simples fato de ter alguém que te ouça, com quem possa conversar, de quem possa discordar e com quem aprender, mesmo que no tapa...se isso já nos torna pessoas melhores, ou nos faz sentir mais amados, imagina o que é ter um elenco de Primeira Grandeza como AMIGOS.

Pessoas fracas e fortes. Mais e menos bonitas. Sofisticadas ou casuais. Fresquinhas como você ou terrivelmente incomodadas com sua “superficialidade”, mas que não disfarçam admiração ...Todas cheias de problemas, dúvidas e medos. Umas que ligam sempre. Outras que perseguem através de text messaging. As que cuidam de você no MSN. As que amam seus filhos quase tanto quanto você. As que são pau pra toda obra. As que choram com você. As que ligam pra dar bronca...e só pra isso. As que estão perto. As muuuitas que estão longe, mas que estão bem aqui. Teachers, contadores, da informática, economistas, chefs, donos de empresa, arquitetas, fisioterapeutas, donas de casa, os descolados do marketing, advogadas, gerentes, diretoras, doutoras, concursadas, as de RH, desempregadas, ofchans, pilotos ... Brasília, São Paulo, Salvador, Riachão, Curitiba, Brumado, Fortaleza, Barcelona, Roma.

As que já estiveram longe e hoje voltam a ser parte do aqui, desse momento.

As que ontem estavam por perto e hoje são protagonistas das fugas da realidade.

Amigos.

(an adaptation of http://thewworld.posterous.com/ October 25th, 2009)

3.7.11

Felicidade GG



Ser FELIZ nunca foi uma meta tão intensamente almejada. Tarefa tão complicada de ser ‘realizada’. Em família, na vida profissional, no grupo, em casa e, até mesmo, na vida religiosa – que felizmente voltou a ser ‘moda’ na “nossa geração”- precisa-se ‘viver intensamente’ o tempo inteiro. Todo e qualquer papel.

Para tanto, “executar” da melhor forma possível não é mais suficiente. Há de se fazer tudo da melhor forma que há, ou não faz sentido fazê-lo. A super mãe se sente péssima por não poder dar ao filho o último lançamento em vídeo games. A presidente da empresa se culpa por perder as apresentações da escola. A diretora de marketing não consegue imaginar o papel de mãe encaixando-se em sua rotina e, por isso, sofre...nunca conseguirá realizar o sonho da mãe de ser avó. Não adianta ser a amiga das horas difíceis, a que quebra todos os galhos e segura a onda da turma...se não estiver presente nos chás de bebê, “nem como amiga eu sirvo”.

Não adianta ser magra se o cabelo não for liso; ter um super emprego se ainda não tiver conseguido comprar o 'apê' pra morar sozinha; falar inglês se não “conhece o exterior”; ser bem casada se não tem filhos; ser linda e sexy se está sozinha; gostar de dançar se “não sabe” beber; comer sushi se não gostar de sashimi; ter mestrado se não for da federal; ser boa de cama se não souber cozinhar; saber se maquiar se não for MAC; ser mulher se não for amante; ser a melhor se não acreditar.

Então, se é pra ser assim, coma o sashimi e beba coca; tenha filhos e não se case; vá à Nova York e use a língua Mastercard; namore todos e não fique com nenhum; escolha trabalhar com o que ama fazer; saia de cara limpa, seja linda de filtro solar; compre outro par de sapatos, ou use o mesmo do verão passado; mime seu cachorro; use 40 e pouco...ou muito; realce os cachos e deixe a calça baixa mostrar suas curvas.

Seja mãe e amante, veja como será harmonioso.

Ganhe bem e não tenha vergonha disso. Compre o que quiser e, mesmo que não consiga comprar a felicidade, lute por ela.

Tenha medo e chore diante do desafio. Depois o vença.

Coma chocolate e corra atrás do seu cachorrinho no parque. Ninguém merece se matar na academia sem poder suar e parecer cansada.

Seja imperfeita. Erre. Procure ajuda, se precisar. Corrija.

Faça da imperfeição o seu charme. Seja você e baste pra você mesma. O ‘outro’ sobreviverá a isso...

... não, but Who cares?