24.4.11
perspective...
Um dia Yasmin acordou e era apenas Rosa. Não mais ocupava o centro do jardim da casa central ou, sequer, atraía a atenção das crianças que ali brincavam. Em mesa de canto agora ficava, cercada por cravos que as costas lhe davam, pois sempre para a direção da janela apontavam. A brisa não mais sentia em suas pétalas, apesar da sensação gelada que ali havia, contrastando com o brilho do sol que lá fora sorria.
“Mas”, dizia ela a si mesmo, “ainda sou esguia. Brilho e suavidade ainda transbordam de minhas pétalas. Por mais que neguem os cravos, meu perfume ainda embriaga os que ao meu redor se encontram e o sol ainda vejo e dele me banho, mesmo que desse canto, que me dá, agora, diferente vista do lindo jardim, que ainda me encanta e ao qual sempre pertencerei.
Porque sou Yasmin, e rosa sempre serei.”
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4 comentários:
Suave, delicado e gentil. Parabens.
Lindo!!
Barone, isso nem é a sua cara...rsrs...
Cruuuuz, voltou a ler? :-)
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