2.11.11

Right here. Right now.

E foi assim que resolvi voltar. Depois de 11 meses de mudança, amigos pacientes, dois empregos diferentes, um analista brasiliense, rapazes que nunca são daqui e muita, muita saudade daquela vida. Da comida, da dança, do trabalho, dos rapazes, da chefe, dos colegas, dos vizinhos, do Centro e da Mãe de Santo. Da Wal e do Peroba – que fofo o Peroba. Do povo. Aaah, as pessoas que deixei por lá.

E,  mesmo sem querer mais fazer desse espaço uma pedra de confissão e divisão de segredos, sei que voltei porque, faz tempo, venho sentindo uma vontade enlouquecedora de admitir que sou, sim, FELIZ nesse lugar. Dizer que olho no espelho e vejo um brilho que reflete o quanto uma decisão ‘errada’ me mudou e o quanto mando cada vez mais nas conseqüências disso. Controlando ou completamente descontrolando meus atos assim, tipo só eu mesma.
Plantando e colhendo. Celebrando e me ferrando. Mudando.

Sempre ouvi dizer que a vida real era assim e, de repente, aqui estou eu, em todo gozo de minhas dúvidas e “certas incertezas”... Vivendo.

É estranhamente delicioso o simples dormir e acordar. Sem pensar. Café , banho, MENINO e trabalho, contas. Casa, balada, pessoas, trânsito – rsrsrs pois é, por aqui também tem.
Vejo o analista rir de mim. Divertido, pior.

E é  isso. É com isso que me preocupo. Trabalhar pra pagar. Pagar pra usar. Usar pra ARRASAR. E estou até aprendendo a guardar.

Choro, fico P da vida, grito sim. Claro. Você não?

Dou risada, faço burrada, fico embaraçada. Você?

Paquero, abro caminho, dou uma mancada...hahaha....

Sou EU, gente!

Eu cheia de novos planos. Pra amanhã, que sejam. Não vou transformar minha vida de um dia para o outro. Mas O AGORA terá, SIM Senhoras e Senhores, que ser MUITO BOM.

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